ETERNIZAR MEMÓRIAS FELIZES - Fotografia de bebés, crianças, famílias e grávidas.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Podia ter-me dado para pior...

Mais tarde ou mais cedo as questões sobre Educação inquietam quem tem filhos (e felizmente alguns que não têm filhos também).
Eu não fui excepção e, subitamente, vi-me cheia de dúvidas e receios que me levaram também a questionar todo o meu percurso enquanto educanda e, consequentemente, enquanto educadora.
Dúvidas continuo a ter (e acho que vou ter sempre, felizmente), mas as certezas são cada vez mais. Uma dessas certezas é que o sistema educativo dito «tradicional» anda a «matar a criatividade» das nossas crianças  (vejam aqui). Há dados científicos disso. O assunto é polémico, mas a minha posição, ou opinião, é que as crianças são formatadas para aprender todas as mesmas coisas, na mesma altura/idade e da forma como «nós» queremos que eles aprendam, como «nós» achamos que é mais correcto.
Por isso, os nossos esforços estão no sentido de contrariar isto em casa e nas opções que temos tomado relativas à educação/escolaridade dos nossos filhos. Não é fácil, mas andamos num esforço conjunto (casa/escola) para «pensar de pernas para o ar».

Isto tudo para explicar a foto abaixo.
Sempre disse que desenho/pintura ou artes manuais em geral não são a minha praia. E por isso nem me atrevia a pegar num pincel.
As memórias que eu tenho da «Educação Visual» na escola é do terror que eu tinha para atingir um resultado que eu achava que era suposto atingir. Pensava: Como é que eu vou conseguir fazer X, que o professor diz que eu tenho que fazer, para ter a nota Y? Esperava que alguém me dissesse para eu fazer «uma linha Z, que passa pelo ponto W, imprimindo uma força H com o lápis». Claro que o resultado final era sempre frustrante para mim.

Posto isto, no outro dia decidi pegar no pincel e fazer a «gatafunhada» que saísse e que fizesse sentido para mim naquele momento. Garanto-vos que custou começar. Ridículo? Talvez. Mas não tenho qualquer memória de o ter feito antes. Imagino que no alto dos meus 3 ou 4 anos isso tenha acontecido, mas algures essa capacidade de liberdade criativa ficou perdida.
Daqui para a frente, sem qualquer pretensão, vou (tentar) voltar... a ser criativa. Sem medos e para mim...


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