Estava há cinco minutos no computador... O tempo suficiente para
descarregar e ver as fotos do dia anterior.
Uma avalanche de emoções assalta-me. É
certo que estava de phones nos ouvidos...a música ajudava a «puxar as
lágrimas», mas a sério!...a fotografia mudou a minha visão da minha própria
vida!...
Não consigo explicar... Estou para aqui a
debitar palavras, meio sem nexo, gostava de me fazer entender melhor, mas
agora, neste momento, não consigo...
Acho que apenas vou aqui deixar esta
«descrição» do dia, um dia não muito diferente de muitos outros.
A certa altura, em tom de brincadeira,
«discuti» com os miúdos a hipótese de parar de fazer mais coisas «fixes».
Estavam a acontecer tantas coisas boas, umas atrás das outras, que já parecia
demais! Vejam só: dormir em casa da avó, escolher o(s) bolo(s) para o dia de
anos, escolher uma prenda para uma amiga, andar de escorrega, jogar futebol com
amigos, cantar no carro feitos doidos, jogar o jogo das matrículas (coisa nossa),
comer hamburgers e batatas fritas ao ar livre... e ainda só estávamos na hora
do almoço e aproximava-se velozmente uma festa de aniversário.
É claro que, após um debate (juro) animado,
decidimos que não podíamos parar de tentar juntar mais coisas boas ao nosso
dia. Portanto continuamos: a tal festa de anos que incluiu futebolada num
jardim, mais cantarolar no carro, mais futebol (sim 3xs) junto do café ao pé de
casa com os amigos do costume… Voltamos a entrar em casa já de noite com
direito a jantar de massa com atum (não tinha tempo para mais, e eles
agradeceram)...
PS: É claro que não se discute sequer que
as coisas boas nunca são demais (foi apenas um «exercício» que fiz com os
miúdos para eles valorizarem as coisas boas), mas se calhar devíamos mesmo ter
sido mais contidos. É que às 20.30h o mais velho estava com uma dor de cabeça
que parecia ser nitidamente de cansaço, e adormeceu em não mais de 30 segundos
após deitar a cabeça na almofada...
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